Pergunta orientadora: Como podemos estar juntos na diversidade e ir além da "tolerância dos outros"?
Contexto: Em 2018 e 2019, trabalhamos com quatro comunidades e organizações diferentes para apoiar "recém-chegados" (migrantes e refugiados) e residentes existentes em uma determinada área a fim de passar por um programa de treinamento comunitário para aprender efetivamente e experimentar que "ganhamos em vez de perder com a diversidade".
O ponto de partida foi que a qualidade inata e o poder da diversidade podem ser trazidos à tona em muitos lugares onde as pessoas se encontram, mas que investir na facilitação de processos é um acréscimo essencial para desenvolver mais compreensão mútua, iniciativas cooperativas e impacto político.
O que aconteceu: Entramos em uma parceria com várias organizações que estão trabalhando ativamente em nível local para conectar refugiados e bairros. Os parceiros locais foram a VMGH - a associação marroquina de Haarlem, a fábrica Chance-Factory da Schiedams, a comunidade de Amsterdam - Zeeburgereiland e a Fundação Leidse Stijl.
Um grupo misto de participantes se reuniu e usou o processo do jogo para passar por processos de 4 a 7 dias onde mobilizou outros grupos e pessoas e os envolveu na escolha de temas quentes, mergulhou profundamente na dinâmica e criou eventos comunitários para mudar positivamente o campo. Nos quatro jogos jogados, o tópico mais escolhido foi a convivência e a diversidade. Os participantes trabalharam juntos para criar resultados participativos, como um desfile comunitário e uma celebração intercultural, um projeto de arte de rua colaborativo e várias conexões construídas entre pessoas de diferentes origens.
O que mudou: A transformação mais profunda foi o Go Deep run em Haarlem, onde a associação marroquina procurava abrir sua infra-estrutura, um edifício escolar antigo, para a comunidade mais ampla. Ao longo do processo, o prédio da associação foi renomeado de "espaço comunidade-casa-mundo", incorporando uma gama mais diversificada de iniciativas de refugiados, grupos de mulheres, grupos de jovens, recuperando seu papel central na vida comunitária.
Paralelamente a este impacto local criado, no decorrer do processo os participantes foram treinados em aspectos do Go Deep Game e utilizaram exercícios, princípios e práticas para continuar o trabalho local. Alguns dos participantes locais foram treinados em treinamentos internacionais para fazer parte do círculo de facilitadores do Go Deep.
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